quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Imortais




Espero que valha a pena, o trailer é foda! Que não seja mais uma armadilha, muitos trailers são melhores que o filme inteiro.
Mas confesso, fiquei na ânsia de assistir!
Se tudo correr bem (não caíndo um meteoro ou abdução alienígena) posto o que achei do filme.

Quem mandou a Neith tirar férias! Essa budega agora é só minha!!!
Bwahahahahahah!!!!!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ai ai ai....roteiros fracos e uma puta saudade de um bom filme

Bem, caros...deixa eu ver...um, dois, três?....leitores desta joça, como minha digníssima amiga Neith War vai entrar de férias forçadas em algum calabou...digo...em algum Resort de luxo localizado em alguma praia, vou ficar encarregado de postar minhas opiniões nada lógicas e nada pertinentes....ou seja....essa budega ficará totalmente em minhas mãos e eu vou escrever o que quiser nesta merd....er....neste blog.
Comecemos com duas adaptações fraquinhas das minhas adoradas HQ's.


Capitão América - O Primeiro Vingador




Pra começo de conversa, claro que o Capitão não é um dos meus personagens preferidos no Universo Marvel, acho que todo mundo atualmente que está ligado nessas adaptações da Marvel, já sabe que são apenas carro chefe para o longa dos Vingadores certo?
O personagem já é uma patriotada que só, até brincaram com isso no longa, encaixando justamente como o herói realmente surgiu e com que proposito na Segunda Grande Guerra.
O filme em si possui roteiro simples e fraco, o vilão vem, aparece, os dois saem na porrada e pronto!
Atores de renome não conseguem dar ao filme um digamos, "tempero" especial. 
Como sempre nas outras adaptações, Thor, Homem de Ferro, etc; produção mais para vender Games, brinquedos e outras quinquilharias marketeiras.
Fora esse papo de EUA salvadora do Mundo pra mim já deu no saco! Especialmente na famosa Grande Guerra...todas elas ao qual o Tio Sam sabugueiro mandou seus soldados.
Claro, no quesito adaptação e opinião de leitor de HQ's, achei uma boa adaptação comparando com aquela monstruosidade da década de 90 e 80 (quem lembra sabe o que digo).
De resto e por fim, que o Capitão América vá tomar no olho do Cu! Ele pode usar o escudo com suas cores da liberdade e enfiar no rabo do Tio Sam!



Lanterna Verde




Puta que pariu!!! Por que o vilão não era logo o Sinestro????!!!!!
Tá tá tá....Parallax é uma ameaça cósmica e bla bla bla.......
Como sempre, cagaram no roteiro, porra, o Hal Jordan parece o Guy Gardner e aquele novo Lanterna (que esqueci o nome), menos o Hal. Ok, é uma adaptação, seria passivel se a história fosse melhor.
Momentos bobocas e puta merda!!! O tal Parallax devora Mundos, derrota os mais fortes e experientes da Tropa dos Lanternas e é vencido pelo claro....ah...vc sabe!
Colocasse logo o Guy xingando e tocando maior terror! Que na opinião de muitos fãs, o melhor Lanterna; o filme seria mais interessante.
Cacete! Chamem roteiristas de quadrinhos para fazerem essas joças!!!!
Puta que pariu!!! Custa? Não, não custa, dinheiro rola adoidado em Hollywood, o que falta é cérebro!

Fico a imaginar como será o longa da Liga da Justiça....oh Deuses!!!!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Alguns Filmes de Final de Semana

Bem, como não estou nada legal nesses tempos, vou mostrar os filmes deste final de semana que passou.
Nenhuma novidade, todo mundo já deve ter assistido a eles, geralmente sou o último ser humano da Terra a ve-los....ou não.
Não irei me demorar, um breve comentário e basta.....esse blog não é para "críticas" inteligentes, hummmm, críticas? Está mais para: "Eu escrevo o que quiser e quem não gostou que vá a merda!"....ou algo parecido.
Aos objetos miseráveis chamados Produções Cinematográficas:


TRANSFORMERS: O LADO OCULTO DA LUA

Pequeno comentário idiota: é bom! Melhor que os outros, roteiro um pouco mais sério, Optimus é foda, e quem não gostou.......fica sem gostar! Ponto final.




PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM



Pequeno comentário idiota: Gostei e ponto final! Tirou o gosto meio ruim daquela "outra" versão, quem lembra?
Claro, exageros a parte, é bom! E fodam-se os Humanos! A macacada comanda!



MISTÉRIO DA RUA 7

Pequeno comentário idiota: Não vou dizer nada, se vira nego!
Desaparecimento da Sociedade, desespero, falta de fé, Sombras (C.J. Jung que o diga)

FOMOS PARA CROATAN (quer saber? vá ler Hakim Bey)



A MANSÃO MARSTEN


Pequeno comentário idiota: Adaptação de uma obra do aclamado autor Stephen King....ou seja, medo!
Medo de ser uma tremenda bosta!
Finalizando o comentário idiota, já vi filmes de Vampiros melhores. Ponto final!




Eu disse no inicio desta joça de post, não estou legal, então fico mais idiota ainda.
Tenham um bom dia ou noite ou madrugada e que Jack Saltador fique com vocês.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Melancolia Por: Bruno Carmelo

No pôster brasileiro deste filme consta a imagem de Kirsten Dunst, vestida de noiva, deitada no leito de um rio. A versão do pôster durante o festival de Cannes apresentava uma frase suplementar sobre a imagem, em letras imensas: “O fim do mundo será belo”. Esta talvez seja a frase ideal para resumir o tema e a abordagem de Melancolia: o choque entre a beleza e a tristeza, entre a catarse (fim do mundo) e o deleite estético, entre a ação do apocalipse anunciado e a apatia da melancolia.

As primeiras imagens em tela constituem longos planos, em câmera lentíssima, com imagens fragmentadas e angustiantes dos personagens. Todas estas inserções ganharão um sentido preciso mais tarde, mas o espectador ainda não tem como sabê-lo. Por isto, este início não narrativo parece apresentar apenas o prazer estético da imagem em si, o que remete claramente ao “autor de cinema” Lars Von Trier, enquanto criador de imagens, enquanto talento de uma concepção visual. Constribui a esta impressão o fato de os letreiros anunciarem o título em conjunto com o nome do diretor, ambos do mesmo tamanho – e portanto da mesma importância.

Esta apresentação “autoral” conduziu grande parte da crítica e do público a interpretar o filme apenas como uma emanação da personalidade do realizador, falando em sua misoginia, niilismo, depressão, sua relação complicada com as atrizes e sua frase polêmica durante o festival de Cannes. Melancolia foi visto como uma espécie de exorcismo e/ou psicanálise do seu autor – fator curioso quando se vê que nem todos os filmes tristes são interpretados como frutos de um autor triste, ou filmes alegres vindos de uma personalidade contente, obras cruéis de diretores cruéis e assim por diante.

Mas esta obra é também um interessantíssimo exercício de storytelling – a arte de contar histórias. A maneira como a informação é distribuída e apresentada ao espectador é inovadora e fundamental para a construção do filme. Afinal, começa-se com as imagens ainda sem sentido narrativo, que sugerem (compreendemos mais tarde) o filme inteiro, do início ao fim. Estas imagens incluem a colisão espetacular entre o planeta Melancolia e a Terra e, quando o público percebe enfim que estes planos são premonitórios, antecipa-se o final do filme. O roteiro retira o prazer da adivinhação (“Será que o planeta vai chegar ou não?”) para oferecer ao espectador a crônica de uma morte anunciada.

Iniciando a narrativa propriamente dita, o filme se divide entre suas duas personagens principais, Justine e Claire. Seus nomes não são nada anódinos, com referências morais (justiça e clareza) e mesmo eventuais citações à personagem Justine do Marquês de Sade, aquela torturada pela destino e morta por raios vindos do céu. Estas duas mulheres representam medos e melancolias diferentes, de maneiras complementares e indissociáveis. A apresentação de cada uma corresponde à apresentação de sua psicopatologia respectiva: Justine está profundamente depressiva, e será confrontada com o evento supremo das hipocrisias e das alegrias, no caso, o seu próprio casamento. Já Claire sofre com o medo do apocalipse, e com a certeza arrogante de seu marido burguês e dominador, que lhe garante que não há riscos de uma colisão entre a Terra e Melancolia.

Compreende-se aos poucos a personalidade de cada uma, ainda misteriosa durante a cena do casamento. À medida que tornamo-nos mais familiares com Claire e Justine, e que nos identificamos com estas duas mulheres, a Melancolia/morte se aproxima. A narrativa cativa o espectador para depois frustrá-lo, numa estrutura que se poderia chamar de sádica. Este aspecto cósmico é curiosamente gerado apenas no núcleo familiar, sem menção alguma a uma vida social, nem ao possível medo da população ao redor.

Melancolia é um filme intimista, e sua catástrofe vinda do exterior parece atingir apenas a família central. A melancolia e o fim do mundo chegam apenas para elas – e para o público. Nem uma menção sequer no casamento, nenhuma referência de outros personagens. “O fim do mundo será belo”, certamente, e ele será também individual, secreto, metafísico e desprovido da presença divina. O grande interesse desta representação grandiosa da depressão é torná-la algo que se impõe à pessoa, algo planetário e inevitável. “Não existe vida lá fora”, garante Justine, a irmã que “sabe das coisas”, como ela mesma diz. “Não há para onde correr”, completa a outra irmã, fatalista. Em Melancolia, o ser humano está condenado, e resta apenas contemplar e esperar a punição final.

Melancholia (2010). Filme dinamarquês-francês-suíço-alemão dirigido por Lars Von Trier. Com Kirsten Dunst (Justine), Charlotte Gainsbourg (Claire), John Hurt (Dexter), Kiefer Sutherland (John), Charlotte Rampling (Gaby), Stellan Skarsgard (Jack), Alexander Skarsgard (Michael), Brady Corbet (Tim)





Lars Von Trier exibe nas suas histórias muitos simbolismos e metáforas que personificam na tela na verdade toda sua desconfiança na humanidade e total descrença em ações ou entidades miraculosas.